lunes, 31 de marzo de 2008
NO SEAS HOMOSEXUAL NI HETEROSEXUAL. SÉ PANSEXUAL


martes, 25 de marzo de 2008
YO NO DIGO MI CANCIÓN SINO A QUIEN CONMIGO VA

ROMANCE DEL CONDE ARNALDOS
Quién hubiera tal ventura
sobre las aguas del mar,
como hubo el conde Arnaldos
la mañana de san Juan
yendo a buscar la caza
para su falcón cebar,
vio venir una galera
que a tierra quiere llegar
las velas trae de seda
jarcias de oro torzal
áncoras tiene de plata
tablas de fino coral
marinero que la guía
diciendo viene un cantar
que la mar ponía en calma
los vientos hace amainar
las aves que van volando
al mástil vienen posar
los peces que andan al fondo
arriba los hace andar.
Allí habló el infante Arnaldos
bien oiréis lo que dirá
"Por tu vida el marinero
dígasme ahora ese cantar"
Respondiole el marinero
tal respuesta le fue a dar
"Yo no digo mi canción
sino a quien conmigo va"
ANÓNIMO
TURN ON, TUNE IN, DROP OUT
lunes, 24 de marzo de 2008
PERSPECTIVA
domingo, 16 de marzo de 2008
AGUAS DE MARZO
Letra de la cancion: Aguas Do Março - Elis e Tom
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um caco de vidro, é a vida, é o sol
é a noite, é a morte, é um laco, é o anzol
é peroba do campo, é o nó da madeira
cainga, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
é o mistério profundo
é o queira ou nao queira
é o vento ventando, é o fim da ladeira
é a viga, é o vao, festa da cumeeira
é a chuva chovendo, é conversa ribeira
das aguas de marco, é o fim da canseira
é o pé, é o chao, é a marcha estradeira
passarinho na mao, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chao
é um regato, é uma fonte
é um pedaco de pao
é o fundo do poco, é o fim do caminho
no rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego
é uma ponta, é um ponto
é um pingo pingando
é uma conta, é um conto
é um peixe, é um gesto
é uma prata brilhando
é a luz da manha, é o tijolo chegando
é a lenha, é o dia, é o fim da picada
é a garrafa de cana, o estilhaco na estrada
é o projeto da casa, é o corpo na cama
é o carro enguicado, é a lama, é a lama
é um passo, é uma ponte
é um sapo, é uma ra
é um resto de mato, na luz da manha
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é uma cobra, é um pau, é Joao, é José
é um espinho na mao, é um corte no pé
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um passo, é uma ponte
é um sapo, é uma ra
é um belo horizonte, é uma febre terca
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho
resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho,
resto de toco, pouco sozinho.

W [Viva], XXIX
e.e.cummings
somewhere i have never travelled,gladly beyondany experience,your eyes have their silence:
in your most frail gesture are things which enclose me,
or which i cannot touch because they are too near
your slightest look easily will unclose me
though i have closed myself as fingers,
you open always petal by petal myself as Spring opens
(touching skillfully,mysteriously)her first rose
or if your wish be to close me,i and
my life will shut very beautifully,suddenly,
as when the heart of this flower imagines
the snow carefully everywhere descending;
nothing which we are to perceive in this world equals
the power of your intense fragility:whose texture
compels me with the colour of its countries,
rendering death and forever with each breathing
(i do not know what is is about you that closes
and opens; only something in me understands
the voice of your eyes is deeper than all roses)
nobody,not even the rain,has such small hands

En algún lugar al que nunca he viajado,/ felizmente más allá de toda experiencia,/ tus ojos tienen su silencio:/ En tu gesto más frágil hay cosas que me rodean/ o que no puedo tocar porque están demasiado cerca./ Con solo mirarme, me liberas./ Aunque yo me haya cerrado como un puño,/ siempre abres, pétalo tras pétalo mi ser,/ como la primavera abre con un toque diestro/ y misterioso su primera rosa./ O si deseas cerrarme, yo y/ mi vida nos cerraremos muy bella,/ súbitamente,/ como cuando el corazón de esta flor imagina/ la nieve cayendo cuidadosa por doquier./ Nada que hayamos de percibir en/ este mundo iguala/ la fuerza de tu intensa fragilidad, cuya textura me somete con el color de sus campos,/ retornando a la muerte y la eternidad con cada respiro./ Ignoro tu destreza para cerrar y abrir pero, cierto es que algo me dice/ que la voz de tus ojos es más profunda que todas las rosas.../ Nadie, ni siquiera la lluvia tiene manos tan pequeñas. E E CUMMINGS
sábado, 15 de marzo de 2008
http://serrizomatico.blogia.com/index.xml
"Los conflictos existen siempre;
no tratéis sólo de evitarlos, sino de entenderlos." Lin Yutang (1895-1976); escritora estadounidense.
"Los conflictos existen siempre;
no tratéis sólo de evitarlos, sino de entenderlos." Lin Yutang (1895-1976); escritora estadounidense.
jueves, 6 de marzo de 2008
ONCE LUCES, DOCE BOMBILLAS
Tienen algunos cuerpos la cualidad del agua./Como ella, transparentes o turbios, se deslizan/suaves pero imparables. Van dejando sus rastros,/como una huella húmeda, en los huecos/más descubiertos de nuestra memoria,/en las grietas del alma, y acomodan/sus perfiles, olores y cadencias/donde queda un resquicio de nostalgia. JOSEFA PARRA
miércoles, 5 de marzo de 2008
POÉTICA

"LA KATHARSIS ES PARA EL ALMA LO QUE EL ACEITE DE RICINO ES PARA EL CUERPO. ...LA EMOCIÓN ESTÉTICA ES EL ELEMENTO BÁSICO DE ESE PURGANTE QUE LA LIMPIA Y LA SERENA, DEJÁNDOLA TEMEROSA DE NUEVOS EMPACHOS DE MALAS PASIONES." JUAN FILLOY





|
Suscribirse a:
Entradas (Atom)