domingo, 16 de marzo de 2008
AGUAS DE MARZO
Letra de la cancion: Aguas Do Março - Elis e Tom
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um caco de vidro, é a vida, é o sol
é a noite, é a morte, é um laco, é o anzol
é peroba do campo, é o nó da madeira
cainga, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
é o mistério profundo
é o queira ou nao queira
é o vento ventando, é o fim da ladeira
é a viga, é o vao, festa da cumeeira
é a chuva chovendo, é conversa ribeira
das aguas de marco, é o fim da canseira
é o pé, é o chao, é a marcha estradeira
passarinho na mao, pedra de atiradeira
Uma ave no céu, uma ave no chao
é um regato, é uma fonte
é um pedaco de pao
é o fundo do poco, é o fim do caminho
no rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego
é uma ponta, é um ponto
é um pingo pingando
é uma conta, é um conto
é um peixe, é um gesto
é uma prata brilhando
é a luz da manha, é o tijolo chegando
é a lenha, é o dia, é o fim da picada
é a garrafa de cana, o estilhaco na estrada
é o projeto da casa, é o corpo na cama
é o carro enguicado, é a lama, é a lama
é um passo, é uma ponte
é um sapo, é uma ra
é um resto de mato, na luz da manha
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é uma cobra, é um pau, é Joao, é José
é um espinho na mao, é um corte no pé
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é um passo, é uma ponte
é um sapo, é uma ra
é um belo horizonte, é uma febre terca
sao as aguas de marco fechando o verao
é a promessa de vida no teu coracao
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho
resto de toco, pouco sozinho
Pau, pedra, fim do caminho,
resto de toco, pouco sozinho.

W [Viva], XXIX
e.e.cummings
somewhere i have never travelled,gladly beyondany experience,your eyes have their silence:
in your most frail gesture are things which enclose me,
or which i cannot touch because they are too near
your slightest look easily will unclose me
though i have closed myself as fingers,
you open always petal by petal myself as Spring opens
(touching skillfully,mysteriously)her first rose
or if your wish be to close me,i and
my life will shut very beautifully,suddenly,
as when the heart of this flower imagines
the snow carefully everywhere descending;
nothing which we are to perceive in this world equals
the power of your intense fragility:whose texture
compels me with the colour of its countries,
rendering death and forever with each breathing
(i do not know what is is about you that closes
and opens; only something in me understands
the voice of your eyes is deeper than all roses)
nobody,not even the rain,has such small hands

En algún lugar al que nunca he viajado,/ felizmente más allá de toda experiencia,/ tus ojos tienen su silencio:/ En tu gesto más frágil hay cosas que me rodean/ o que no puedo tocar porque están demasiado cerca./ Con solo mirarme, me liberas./ Aunque yo me haya cerrado como un puño,/ siempre abres, pétalo tras pétalo mi ser,/ como la primavera abre con un toque diestro/ y misterioso su primera rosa./ O si deseas cerrarme, yo y/ mi vida nos cerraremos muy bella,/ súbitamente,/ como cuando el corazón de esta flor imagina/ la nieve cayendo cuidadosa por doquier./ Nada que hayamos de percibir en/ este mundo iguala/ la fuerza de tu intensa fragilidad, cuya textura me somete con el color de sus campos,/ retornando a la muerte y la eternidad con cada respiro./ Ignoro tu destreza para cerrar y abrir pero, cierto es que algo me dice/ que la voz de tus ojos es más profunda que todas las rosas.../ Nadie, ni siquiera la lluvia tiene manos tan pequeñas. E E CUMMINGS
Suscribirse a:
Entradas (Atom)